Novas geopolíticas
Os textos lidos como parte da avaliação para a disciplina Geografia do Mundo Contemporâneo II referem-se à introdução e o capítulo dois do livro Novas Geopolíticas de José Vesentini. Segundo o autor o livro tem como objetivo “comentar as geopolíticas que surgiram a partir do final da década de 1980 e que procuram explicar como se dará a disputa pela hegemonia mundial do século XXI”. Vesentini (2012, p.12) A introdução do texto se apresenta em um corpo único de cinco páginas, e o capítulo dois é dividido em cinco subtópicos, abrangendo vinte e duas páginas. Na introdução o texto aborda a questão da recente mudança de paradigmas a respeito do significado de geopolítica. Essa mudança se dá, de acordo com Vesentini, através da transição de uma geopolítica clássica, levando em consideração principalmente a colaboração dos militares, para novas geopolíticas, a partir do enfraquecimento dos Estados nacionais, novos atores sociais e pelos mercados regionais. Vesentini desenvolve a sua afirmativa a partir do entendimento de que o século XX teve como marco a Revolução Industrial e duas ordens mundiais sucessivas, sendo elas uma multipolaridade conflituosa que perdurou até 1945 e em seguida uma bipolaridade (também conflituosa) até por volta de 1991. No século XXI, o autor afirma que, que pode ser visto a partir da ótica da Terceira Revolução Industrial, de uma multipolaridade complexa e da globalização capitalista. O capítulo dois, intitulado As disputas mundiais de poder são essencialmente econômicas?, busca abordar a temática citada no título do capítulo através do pensamento de diversos teóricos da geopolítica. O primeiro a ser citado é Edward Luttwak, onde as ideias mostradas apresentam afirmações de que o poderio militar tem uma importância reduzida na questão da hegemonia mundial. Luttwak afirma que ainda há predomínio, no cenário