Natureza

E lá se vai outra semana com chuvas em são Paulo, e o resultado não podia ser diferentes, muitas árvores caídas deixando a população sem energia elétrica e em casos extremos sem ter como sair de casa, fazendo da sociedade sua própria vítima. Alagamentos em questão de minutos, chuvas rápidas, granizo, pessoas apavoradas sem saber para onde correr, e as árvores terão elas o destino sábio?
Será que alguém já parou para pensar que a constante queda de árvores em São Paulo pode ser um aviso para o mundo do que esta por vir? Por que agora? Se pararmos para pensar não é uma ou meia dúzia que estão caindo, mas diversa de uma só vez. O céu derrepente fica negro, chuva com presa cai, rajadas de vento com granizo e com ela a destruição, como quem passa rápido para dar um recado de que algo aconteceu e que devemos nos preparar.
Não desfazendo dos sentimentos das pessoas que foram vitimas e familiares que perderam entes queridos, mas o que está sendo feito para que elas as árvores possam ter seu espaço ainda que reduzido pela humanidade, ou será que nos esquecemos dos dias quentes onde elas são nosso frescor? Como se o sentimento do ser humano não existisse, só se pensa em derrubar e consumir, será que alguém pensou que a falta de água pode ter relação com a queda das árvores, e não se iludem em achar que é falta de conscientização porque num mundo globalizado como este, nunca se viu antes. Pare e pense quantas vezes você disse economize água ou desligue as lâmpadas, não foi falta de aviso e sim egoísmo de nossa parte, nos colocamos acima de tudo, o tempo todo, esperamos mudança de todos menos de nós mesmos. Dizemos eu economizo, eu refloresto, eu pouco água, eu sou ecologicamente correto, mas não estamos fazendo absolutamente nada.
Deixar o egoísmo pra traz, sermos mais conscientes de nós, e principalmente voltarmos a perceber o mundo á nossa volta, lembrar que ele é o que mais fala, mas em silencio. Um dia ele vai morrer e ai nossa sina é perecer junto dele.

M.A.L