Movimento surdo: identidade, língua, cultura

“(...) saberes surdos se constitui como legado histórico pertencente à cultura das pessoas surdas. É o que caracteriza as identidades e as estratégias de sobrevivência e formas de estabelecerem sua presença. Tratando-se do ensino de uma segunda língua os saberes surdos confrontam – no sentido de estar em paralelo – das língua e suas culturas.”266
“A pedagogia é algo que está em contínuo crescimento, abrangendo novos espaços na sociedade, primando pelo desenvolvimento e suo de métodos e práticas educacionais que não conduzem o aluno surdo ao conhecimento.”266
“A pedagogia surda, (...), nos faz refletir além das concepções tradicionais do ato de ensinar, ela apresenta um possível modo de visualizar tal pedagogia.”266
“A pedagogia surda é uma nova perspectiva de educação bilíngue que evoca a língua de sinais e que surfe a partir dos próprios surdos por meio de movimentos que visa à igualdade, a partir do padrão daqueles que se julgam como modelo a ser seguido. (...).”267
“A educação de surdos, em seu sentido mais profundo, ainda é algo recente, até meados dos anos de 1980 para os surdos o único caminho existente era o da reabilitação fonocêntrica para então se medir as possibilidades de entrada nem sistema educacional regular focado nem modelo de educação totalmente oralista.”267
“A partir do século XXI, com o desenvolvimento intelectual dos surdos, em decorrência da língua de sinais ter sido infiltrada em alguns espaços educacionais há alguns anos atrás, os surdos tem sido notados. No Brasil existe uma legislação extensa a respeito dos direitos de cidadão surdos, principalmente no que se refere à questão de língua, em decorrência da resistência dos movimentos surdos que lutam incansavelmente pelo respeito cultural, político e linguístico.”267
“A metodologia de ensino para alunos surdos não é a mesma aplicada ao ensino de alunos ouvintes. Existem diferenças que ultrapassam o uso da língua, logo não se resolveria apenas disponibilizando intérpretes nas salas de