Mortes de atletas

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A morte sem aviso de atletas jovens e aparentemente saudáveis no local de competição causa choque aos fãs do esporte, mas médicos ponderam que é pequena a probabilidade de morte como a do nadador Alexander Dale Oen, ídolo da Noruega no nado peito que teve semana passada uma parada cardíaca debaixo do chuveiro, depois de um treino. A razão é de um caso para cada 133 mil atletas masculinos de alto rendimento, desses que vivem para ganhar medalhas e troféus, de acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Para atletas mulheres, mais raro ainda: um óbito para 700 mil esportistas. Apesar de poder contar nos dedos os casos entre quem leva a competição ao limite, atletas por recreação não estão livres dos riscos.
— A impressão que se tem é que, com a rapidez atual dos meios de comunicação, os casos de morte súbita durante a prática esportiva ganharam mais destaque nos últimos anos, mas não necessariamente ficaram mais frequentes — crê o presidente da sociedade, Jomar Souza. — Infelizmente, por mais tecnologia que se tenha, será impossível zerar os casos de morte súbita em atletas. Em alguns casos, a doença que o atleta tinha no coração só se manifesta uma vez, na hora da morte.
Um estudo realizado por médicos de um grupo de trabalho para o Comitê Olímpico Internacional em Lausanne, na Suíça, identificou as características mais comuns dos competidores de alto rendimento — com até 35 anos — que morrem durante a atividade. Metade morreu por causa de doenças cardíacas herdadas geneticamente dos pais. Outros 10%, devido a arterosclerose cardíaca desenvolvida precocemente. Quarenta por cento dos atletas tinham menos de 18 anos, e para cada mulher que morreu, houve outros nove homens, uma proporção ainda menor que o indicado pela sociedade brasileira da especialidade. Foram encontrados casos em quase todos os esportes no levantamento feito com dados registrados entre 1966 e 2004 e publicado pelos médicos suíços no Jornal Europeu de Cardiologia

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