Molas
Nem todas as molas são enroladas como espirais de caderno. Você já deve ter visto uma mola de porta, que faz com que ela se feche sozinha, lentamente, depois que você passa. O arco de um conjunto de arco-e-flecha é uma mola. Há molas nos freios de uma bicicleta, maçanetas de porta, motores de automóveis e no corpo humano (os tendões).
Elasticidade. Uma mola é caracterizada por sua elasticidade. A elasticidade é uma medida da quantidade de força que é preciso aplicar a uma mola para obter uma certa deformação. Se você brincar com duas molas do mesmo tamanho feitas com o mesmo arame mas com espirais de diâmetros diferentes, vai notar que é mais fácil esticar um pouco a mola mais grossa do que a mola mais fina. A elasticidade faz com que a mola exerça uma força restauradora, isto é, uma força que faz com que a mola deformada procure retornar à sua forma original. Assim, se comprimida, uma mola em espiral faz força para expandir-se; se distendida, faz força para reduzir-se. Às vezes o surgimento da força restauradora está associado a uma mudança no tamanho da mola, como no caso de um elástico comum, e às vezes não, como no caso do arco do arco-e-flecha.
Lei de Hooke. A relação matemática que liga a força aplicada à mola à deformação que ela sofre é a lei de Hooke, em homenagem ao pesquisador inglês Robert Hooke (1635-1703). É uma lei muito simples, que vale para muitos materiais (mas não todos!) sob muitas circusnstâncias (mas não todas!). A lei de Hooke diz que a deformação de uma mola é proporcional à força aplicada sobre ela. Em outras palavras, diz que se a força dobra, a deformação dobra, se a força quadruplica, a deformação quadruplica.
Energia. Um outro modo de pensar nas molas é através do conceito de energia: molas