Medicina paliativa

Temos duas figuras onde podemos notar que a figura 1 refere-se a Medicina paliativa, que é o alivio do sofrimento, a compaixão pelos doentes e seus familiares, o controle impecável dos sintomas e da dor, a busca pela autonomia e pela vida ativa enquanto ela durar. Paliativo que vem do latim palium e significa manto protetor. Enquanto na figura 2, é possível ver o abismo que existe entre o médico e os pacientes, o deslexo dos profissionais em relação a seus pacientes aliados a falta de recursos que se resume nessa saúde em péssimas condições. Os médicos não estão preocupados em amenizar as dores de ninguém, muito menos ter compaixão, eles se preocupam apenas em bater o cartão, receber no fim do mês e assinar as receitas, que na maioria das vezes tem o mesmo nome de remédio.
É preocupante o declive no gráfico de eficiência que passa hoje a saúde pública brasileira. Administradores negligentes em parceria com governantes corruptos resultam na necessidade dos cidadãos em recorrer à hospitais privados ou planos de saúde.
A baixa qualidade de atendimento e excesso de pacientes para pouca estrutura tem parte da explicação nos baixos salários pagos à médicos e demais profissionais da área. O número de usuários da rede de saúde pública está com sobrecarga de cerca de 30% em relação ao número estimado que seria possível atender sem grandes filas de espera.
È fácil comprovar a diferença entre uma figura e outra, como já disse, enquanto a figura 1 os médicos acolhem os pacientes, a figura 2 a nega veementemente, mostrando a distancia que realmente existe entre médicos e pacientes.