MASP
A importância do CCQ nas empresas e o papel do
Núcleo de Promotores na Região Sudeste
João Márcio Rezende Queiroga (*)
A empresa que consegue ter uma forte adesão de seus funcionários aos Grupos de CCQ pode ter certeza que conta com uma equipe motivada. Aliás, número de grupos de CCQ atuantes e número de projetos implantados por grupo constituem-se importantes indicadores do moral.
Convido-os a uma reflexão sobre os mecanismos de satisfação de Maslow. Lembramos que, satisfeitas as necessidades mais básicas (fisiológicas, de segurança e sociais), a auto-estima e a auto-realização precisam ser trabalhadas para que as pessoas gostem do que fazem e possam, também, fazer o que gostam, de acordo com o perfil que é individualizado.
Se a empresa, por meio de seu órgão de recursos humanos, compatibiliza as funções com o perfil de cada empregado, já tem um terço do caminho andado para ter uma equipe motivada. Outra terça parte é o compromisso com a verdade e sua turma, a ética, a transparência e a honestidade. A outra e última terça parte refere-se à necessidade humana de ter desafios, vencer obstáculos, rodar o PDCA (Plan, Do, Check, Action).
Como as funções supervisão e operação são destinadas à importante missão de manter os padrões, a previsibilidade e a confiança por meio do giro do SDCA (Standard, Do, Check, Action) podem, estas duas funções, supervisão e operação, ficarem robotizadas, sistematizadas e sem motivação.
Os CCQ´s vêm para evitar esta desmotivação, cuja causa potencial seria a prática do mesmismo. O CCQ resgata o desafio, a mente inovadora. Se lembrarmos que a inovação vem do ambiente endorfinado e este, por sua vez, da descontração e alegria, percebemos que uma coisa fecha outra. O gerente moderno, ético, precisa ser líder e para isto tem que ter um firme compromisso com a verdade e ser um grande incentivador dos grupos de CCQ.
Neste particular tenho que fazer um Ato de Contrição e me desculpar por ter sido, no passado, um