Marketing POlítico

MARKETING POLÍTICO
O MARKETING DESTRUIU A POLÍTICA? Dentro do marketing político o próprio político se torna o produto em questão, a polêmica se forma a partir da análise de que transformar ideais em produtos pode tirar a credibilidade por reduzir tudo às limitações do mercado. Transformar pessoas que representam o povo em produtos de venda pode, para alguns, representar o domínio da indústria sobre a política. Se os conhecimentos mais profundos de marketing fossem realmente aplicados à política, as medidas seriam tomadas visando longo prazo. A contratação de jornalistas para trabalhar em campanhas políticas acaba acarretando reações imediatas (quentes), a ideia de aplicar o marketing é a mudança para “um jogo frio”, onde o público-alvo não é o que sempre acompanha a política, mas um público mais indeciso, que não está no centro da vida política e que precisa ser mais convencido pelo candidado do que os que o já conhecem.
ESTRATÉGIAS
Uma das estratégias adotadas pelo marketing político é a de evitar questões que polarizem opiniões, questões como a homoafetividade, aborto, legalização de drogas, etc. Vale ressaltar que foram justamente essas questões que fizeram candidatos menores assumirem posições de maior visibilidade nessas eleições presidenciais de 2014. Por não influenciarem um grande grupo de eleitores, os candidatos de partidos como PSOL e PV buscaram por questões que atraíam públicos específicos, as minorias. Essa estatégia foi abordada pela candidata do PT no segundo turno das eleições, a mobilização de movimentos de menores trouxe à canditata um número maior de eleitores, as minorias que então se identificavam com os partidos de menor visibilidade direcionaram seus votos à ela. Causas polêmicas tendem a atrair a atenção do público por geralmente tratarem de assuntos mais palpáveis, com exemplos mais nítidos e que contam com o conhecimento geral de todos. Chama muito mais a atenção um candidato que discute o aborto num debate do que aquele que