Literatura de cordel: recurso didático no ensino de história

4302 palavras 18 páginas
LITERATURA DE CORDEL: RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE HISTÓRIA

Geraldo Magella de Menezes Neto[1]

Resumo:
O objetivo do presente trabalho é o de discutir a utilização da literatura de cordel como recurso didático no ensino de História. Um dos desafios dos professores em sala de aula é o de colocar em prática o conhecimento adquirido na universidade, estimulando a pesquisa e não apenas a mera transmissão de conhecimento. Assim, várias práticas educativas são adotadas pelos professores, que também devem considerar as propostas expressas nos currículos da disciplina. Desse modo, a literatura de cordel se insere no debate de currículo e práticas educativas. As fontes utilizadas são folhetos da editora Guajarina, de Belém do Pará, das décadas de 30 e 40. O objetivo é possibilitar aos alunos o contato com uma fonte de natureza distinta daquela encontrada nos livros didáticos. O cordel permite uma maior participação dos alunos nas aulas, com o método da leitura coletiva, e o estímulo à pesquisa, analisando os discursos dos poetas diante dos acontecimentos. Desse modo, o cordel pode representar uma nova linguagem para o ensino de História.
Palavras-chaves: Ensino de História; Literatura de cordel; Recurso didático.

1. Introdução O presente trabalho se inclui nas discussões acerca de práticas educativas no ensino de História, a partir do currículo da disciplina, contido nos PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais). A pesquisa se iniciou ainda na graduação, quando tive o primeiro contato com os folhetos de cordel[2] e após tomar conhecimento do projeto Acorda cordel na sala de aula, do cordelista cearense Arievaldo Viana Lima.[3] Os folhetos de cordel são uma fonte rica que pode proporcionar ao professor alternativas para o ensino. Neste trabalho, discutiremos a utilização de folhetos de cordel no ensino de História, tomando como exemplo o conteúdo da Era Vargas (1930-1945), conteúdo em geral presente na 8ª

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