Lincoln

Abraham Lincoln e a separação dos poderes

O filme ‘’Lincoln’’ demonstra o ambiente político entre o presidente norte-americano e a Câmara de Deputados dos Estados Unidos, para a abolição da escravidão no continente norte-americano. A trama acontece nos meses finais do primeiro mandato deste mesmo presidente, que havia sido reeleito para um segundo mandato. A Guerra Civil americana, que havia começado em seu primeiro mandato, já estava terminando, com uma nítida vitória do Norte, abolicionista, em cima dos 11 estados antiabolicionistas que desejavam a, separação dos estados nortistas. As relações de poder entre o presidente Lincoln e a câmara de deputados possui uma evidente relação com as ideias defendidas pelo pensador Charles de Monstesquieu (1689-1755). Em seu livro ‘’O Espírito das Leis’’, o autor propõe um meio de reformulação das instituições políticas através da chamada “teoria dos três poderes”. Embora propusesse a divisão entre os poderes, Montesquieu defende que cada um deles deveriam se equilibrar entre a sua independência e a intervenção nos demais poderes. Desse modo, não poderia haver desrespeito nas medidas que cada um deveria cumprir. Além disso, quando existia um excesso de autoritarismo em um dos três poderes, os demais teriam o direito de intervir contra tal situação desarmônica. Os três poderes estariam divididos da seguinte maneira: Executivo, Legislativo e Judiciário. O primeiro seria regido, em sua época, por um rei, que tinha o poder de veto sobre as decisões do legislativo que era formado pelo parlamento. Desse modo, o Executivo possuem certas limitações, visto que não tinham uma decisão soberana. Já o Legislativo possuía a atribuição da criação e da fiscalização das novas leis, além de ter o poder de veto sobre as decisões originadas pelo Executivo. Quanto ao Judiciário, estes tem a responsabilidade