Libertação economica

1378 palavras 6 páginas
A nova conjuntura internacional gerada pelo Pacto Colonial, leva ao renascimento agrícola do Brasil. A Colônia fica na obrigação de ofertar produtos de gêneros tropicais a Metrópole por preço baixo, enquanto que toda a manufatura consumida na Colônia deve ser exclusivamente adquirida da Metrópole. Antes a produção era de base no açúcar, porém com a queda dos preços deste produto no mercado internacional, a Colônia passou a buscar alternativas de produção, passou-se a plantar o algodão, visando o mercado europeu, principalmente as manufaturas inglesas. A indústria complementar à agricultura continuou muito atrasada. O autor escreve também sobre a incorporação do Rio Grande do Sul ao Brasil. A importante região de defesa fronteiriça passou a desempenhar papel importante com o abastecimento de gado e mulas para o centro da colônia, com o tempo passou-se a investir nas charqueadas, surgindo uma elite pecuária no sul. A economia sulina foi essencialmente de abastecimento do mercado interno colonial.

Ao tratar da Era do Liberalismo, Caio Prado Júnior afirma que

“(...) o antigo sistema colonial, fundado naquilo que se convencionou chamar Pacto Colonial, e que representa o exclusivismo do comércio das colônias para as respectivas metrópoles, entra em declínio” (p. 123).

Até o século XVII o capital que dominava era o comercial, somente no século XVIII o capital industrial se desenvolverá hegemonicamente. Há uma revolta contra os monopólios e quebra do Pacto Colonial, os Impérios Ibéricos entram em declínio. As Metrópoles tornam-se em parasitas das Colônias. Os resultados destas mudanças não deixaram de contribuir para o desenvolvimento econômico brasileiro, sendo “um primeiro passo nesta grande transformação que se ia operar no país” (p. 131). A nova conjectura mundial eleva a Inglaterra para o centro econômico do planeta.

Os efeitos desta liberdade comercial gerada pelo estímulo econômico leva a transferência da coroa portuguesa para o Brasil. A Abertura dos

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