john dewey e a educação

John Dewey foi um filósofo norte-americano e contribuinte de grande destaque na educação. Assim como Vygotsky, Dewey defendia que o conhecimento deveria ser partilhado e que a principal forma de aprender é a partir do outro, trocando experiências. Defendia também o ser humano como social: um homem só tem utilidade e reconhecimento se integrado à sociedade. Na educação, sua contribuição vem aliada com a sua principal filosofia: o pragmatismo. Apesar de Dewey não se considerar pragmático e sim útil, ele foi um dos principais responsáveis pela difusão da corrente pragmática. O pragmatismo implica a utilidade prática de algo. Uma ideia que não possa ser praticada de nada vale. Em um laboratório-escola que dirigiu na universidade de Chicago, o pragmatismo era empregado com as crianças que aprendiam sobre biologia e física vendo seus lanches serem preparados na própria sala de aula.
A educação deve fazer sentido para quem aprende. Não há sentido aprender ‘’verdades’’ que não podem ser comprovadas ou praticadas. Para Dewey, o pensamento, a fala e as ações são fatores indissociáveis. Sua afirmação básica sobre didática diz respeito ao que o professor ensina: ele deve ter vivido aquilo que tenta passar aos seus alunos. Compartilhar experiências é o que ele chama de ‘’educação progressista’’. Essa por sua vez seria o desenvolvimento crítico e aprendizagem por toda a vida, até quando houverem experiências adquiridas. Dewey está presente em inúmeros conceitos da Pedagogia moderna a qual defende a união constante entre ensino e prática, valorizar e estimular o pensamento crítico dos alunos, incentivar o questionamento e etc.. Além disso, há a preocupação com a educação com fins práticos, aprender aquilo que se possa ajudar a resolver problemas do dia-a-dia, problemas reais.
Por fim, Dewey deixa a educação como forma de emancipar os alunos, dando a liberdade para construírem seus próprios conhecimentos e formas de conhecer. Ele não ignora o currículo nem a importância