Instituições jurídicas

576 palavras 3 páginas
4 Teorização

Jung concordava que, quando um paciente entendia racionalmente o motivo pelo qual um símbolo aparecia em seus sonhos esse símbolo perdia seu poder perturbador. Se um paciente, por exemplo, tivesse um sonho recorrente com uma bruxa que o perseguia, Jung começaria perguntando se a emoção provocada pela bruxa lembrava algum episódio da vida real (por exemplo, um repreensão severa sofrida na escola). Depois, paciente e psicólogo investigariam esse incidente, tentando entender por que o episódio perturbava (digamos que, na lembrança do paciente, a professora fosse muito cruel ou brava). Pronto. Jung acreditava que, revelado à luz da razão, o símbolo perdia seu poder. Se aquele episódio fosse de fato à causa da imagem da bruxa, ela em breve desapareceria dos sonhos.

Para Freud, a força por trás dos sonhos eram sempre desejos reprimidos, principalmente sexuais. Para Jung, não. Ele acreditava que os símbolos podiam expressar um desejo interno de compreensão - isto é, apareciam em sonho justamente para serem entendidos.

Jung dizia que, se não fossem manifestados conscientemente, poderiam lançar "sombras" em outras pessoas ou situações. Ainda no exemplo da bruxa, essa imagem poderia dificultar, inconscientemente, o relacionamento do paciente com mulheres mais velhas (mãe, chefes), que poderiam ser consideradas ameaçadoras. Ou seja, essas projeções turvavam a visão da realidade. Com o tempo, o indivíduo poderia desenvolver uma neurose, isto é, um desvio do entendimento do que é real. A neurose acreditava Jung, tinha uma vantagem: ela pressionava para que o problema fosse resolvido.

Segundo Jung o inconsciente enviava símbolos à tona para que a mente consciente fosse, aos poucos, compreendendo e integrando todo seu conteúdo submerso. Era uma atividade natural da psique, pensava Jung. Era assim que a personalidade total do indivíduo se desenvolvia e amadurecia: integrando os símbolos do inconsciente na consciência.

Com esse aumento de compreensão,

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