Infância, Escola e Filosofias da Educação

O texto destaca duas vertentes onde uma encara a infância da criança como um lado negativo de sua vida, onde, deve ocorrer, mas que deve passar, enquanto outra contrariamente faz da infância um lado positivo que não deve apenas ocorrer e sim ser prolongada de modo a poder contaminar para toda a vida o homem que dela surgira.
Os vários motivos para a infância ser um lado negativo, segundo o cartesianismo, é que o erro esta na imaginação, nas sensações e, principalmente, na preponderância da vontade sobre o entendimento, fazendo com que os juízos sejam apressados, assim tomando o lugar da razão impulsionando o homem a tomar decisões antes mesmo de um entendimento ter formulado o que é correto, essa concepção faz da educação um meio de passagem para a vida adulta onde a infância possa passar de maneira breve e surgir o homem através das regras estabelecidas enquanto crianças.
No Rousseaunismo a educação é tratada como uma fase positiva, onde, sua finalidade é que a infância permaneça ao longo da vida adulta, pois a natureza enquanto criança ainda é boa e não é maculada pela cultura, assim, quanto mais tempo a infância durar, mais o adulto que dela surgira terá bondade. Capítulo 2
Educação e Pedagogia na Colônia e no Império
A educação brasileira teve seu inicio propriamente dito com o fim do regime de capitanias. Teve três fases: a de predomínio dos jesuítas, a das reformas do Marquês de Pombal, e a do período em que o rei de Portugal trouxe a Côrte para o brasil.
Na primeira fase, o padre Manoel da Nóbrega é quem inicia a instrução e a catequese dos indígenas. Nóbrega e os jesuítas desenvolveram as escolas de ordenação, e como subproduto delas, levaram instrução aos filhos dos colonos brancos e aos mestiços. Para isto, o padre montou um plano de ensino adaptado ao local e à sua missão, que continha