Idoso
Envelhecer é um processo natural que caracteriza uma etapa da vida do homem e dá-se por mudanças físicas, psicológicas e sociais que acometem de forma particular cada indivíduo com sobrevida prolongada.
No Brasil, a população idosa aumenta significativamente e o contraponto desta realidade aponta que o suporte para essa nova condição não evolui com a mesma velocidade. Diante disto, a preocupação com esse novo perfil populacional vem gerando, nos últimos anos, inúmeras discussões e a realização de diversos estudos com o objetivo de fornecerem dados que subsidiem o desenvolvimento de políticas e programas adequados para essa parcela da população. Isto devido ao fato que a referida população requer cuidados específicos e direcionados às peculiaridades com o processo do envelhecimento sem segregá-los da sociedade.
Assim sendo, esse artigo tem como objetivo refletir acerca dos avanços e desafios sobre a situação social do idoso no Brasil, abordando o conteúdo trabalhado nas disciplinas Direito e Legislação Social, Trabalho Profissional I, Políticas Sociais II e Planejamento Social.
O IDOSO NO BRASIL
A Organização Mundial de Saúde – OMS definiu como idoso um limite de 65 anos ou mais de idade para os indivíduos de países desenvolvidos e 60 anos ou mais de idade para indivíduos de países subdesenvolvidos.
Após os 60 anos de idade no Brasil, a pessoa é considerada idosa, vivendo a velhice com diversos benefícios e direitos garantidos em lei.
É importante destacar que a população de idosos está crescendo mais rapidamente do que a de crianças. Em
1980, existiam aproximadamente 16 idosos para cada
100 crianças. Em 2000, essa relação aumentou para 30 idosos por 100 crianças, praticamente dobrando em 20 anos. Isso ocorre devido ao planejamento familiar e conseqüente queda da taxa de fecundidade, e também pela longevidade dos idosos. Dados do IBGE(3) mostram que as pessoas estão vivendo mais. O grupo com 75 anos ou mais teve o maior