Homoafetividade

Antes de iniciarmos a explanar sobre o tema em questão, é importante saber o conceito do que vem a ser homossexualidade e sua historia, palavra essa que vem do grego homo (igual) e do latim sexus (sexo), através de pesquisas entende-se então que esse termo é utilizado para conceituar o individuo que tem afinidade, atração ou comportamentos sexuais com pessoas do mesmo sexo.
Para Fabricio Viana, escritor brasileiro, bacharel em psicologia e assumidamente homossexual, a homossexualidade é muito mais do que a orientação sexual por pessoas do mesmo sexo, ela é uma expressão natural da sexualidade humana e, por isso, envolve também afetividade e relacionamentos. Não apenas sexo com o mesmo sexo.
As nomenclaturas são diversas, homossexualismo, homossexualidade e homoafetivade, porém o termo homossexualismo não vem mais sendo utilizado por ter um tom ofensivo devido o seu sufixo “ismo”, pela medicina está relacionado a doença ou patologia. Desde então, a comunidade LGBT a antiga GLS, lutam para a sociedade utilizarem o termo homossexualidade, que após de ser tão almejada, recebeu uma nova expressão criada pela desembargadora e jurista Maria Berenice Dias, segundo ela a homoafetividade vai além da relação sexual é um vínculo criado pela afetividade, pelo carinho e pelo desejo de estar com o outro em uma convivência harmônica, tendo o mesmo ponto de vista que o escritor Fabricio Viana.
Vale ressaltar que deste o princípio, a prática da homoafetividade está presente na sociedade humana, sendo talvez mais antiga que a heterossexualidade, segundo escritores existem registros desde as civilizações antigas, especialmente os povos gregos, romanos e egípcios. Entre esses povos, a Grécia era a nação que mais se destacava em relação à homoafetividade, pois entendiam que a prática homoafetiva era uma necessidade natural e a relação com mulheres era necessária para a reprodução, existiram casos também entre mulheres, porém não tiveram tanto destaque por não possuírem prestigio