historia

02/2014Gary Stevens faz uma radiografia da profissão de arquiteto, indo muito além da superfície para revelar seus valores e mecanismos. Uma análise incisiva e válida para diferentes culturas, é um leitura recomendada para todos aqueles interessados em entender a mística arquitetônica.

Este livro faz um estudo crítico do campo da arquitetura, demolindo muitos de seus mitos e desmascarando muitos de seus heróis. Apresenta uma visão detalhada do campo arquitetônico, em seguida, analisa a dinâmica desse campo no tempo, do Renascimento até o presente.

Os conceitos do campo da arquitetura o não se trata somente como uma definição padrão como a arte, ciência, ou profissão. Esse campo envolve conceitos mais amplos e são divididos em subcampos: de massa e restrito. Há uma comparação no texto entre a Habitação-padrão e a Habitação-projetada. Onde temos como exemplo a casa e o lar. A casa arquitetada da ênfase a natureza reificada da edificação, demonstra que pessoas irão habitar como somente uma estrutura projetada já o lar é uma forma mais aconchegante que demonstra ser lugar para se habitar não apenas um objeto.
A arquitetura pode ser vista de varias formas sem deixar de ser arquitetura. Dentre os subcampos é possível ver duas formas de capital ou poder, quando os arquitetos competem pelo sucesso material ou econômico e pelo poder profissional e a outra é quando os arquitetos competem para serem reconhecidos como grandes criadores. O campo da produção de massa é restrito e depende do estado e da exigência dos consumidores. Quanto mais autônomo o campo for mais liberdade de criação é realizada. E se tratando de arquitetura a forma mais valiosa de capital é simbólica intelectual e estética. Mas a sociedade e vários de seus grupos colocam outras exigências. Os clientes de hoje estão sempre interferindo nos projetos e muitos dos arquitetos não têm o poder de convencimento do que de fato é melhor. Os arquitetos