Guerra do golfo

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Quarta-feira, 16 de Janeiro de 1991. 16h30. Nas bases sauditas onde estão estacionadas as forças norte-americanas é dada ordem para o início da operação Tempestade no Deserto, destinada a libertar o Koweit, então na posse das tropas iraquianas do Presidente Saddam Hussein. Este, apesar das sucessivas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas[2] e das sanções impostas pela organização, não deu ordem de retirada ao seu exército. Chegava, finalmente, a hora dos 605 mil homens e mulheres da força multinacional enfrentarem os 504 mil soldados iraquianos que se presumia estarem estacionados nas posições defensivas montadas pela máquina de guerra do Iraque (ver: Sousa, 1992). Saddam Hussein tinha, provavelmente, cometido um erro, ao desprezar a ameaça “americana” (aliada) de libertação do Koweit através do uso da força, opção legitimada pelo Conselho de Segurança da ONU.
A ofensiva terrestre é lançada a 24 de Fevereiro. Em 48 horas, os aliados atingem Koweit City. Saddam acentua a articulação que quer estabelecer entre a religião e a guerra, exortando as tropas a expulsar os “novos cruzados” e apelando à jihad, a guerra santificada ou “justa” dos muçulmanos, procurando confundir política com religião, tanto quanto tinha tentado colar a causa palestiniana e o sentimento árabe anti-israelita à causa iraquiana. Dia 26, Hussein ordena a retirada incondicional das suas tropas do Koweit, mas reclama vitória e continua a disparar mísseis, dois contra Israel e um contra uma caserna militar americana na Arábia Saudita, que provoca dezenas de mortos, que os jornalistas são impedidos de filmar ou fotografar. Os iraquianos, que abandonam o Koweit numa imensa caravana automóvel, são surpreendidos na “auto-estrada da morte” por um bombardeamento aliado que pode ter provocado dezenas de vítimas[3]. A 28 de Fevereiro, Bush anuncia o cessar-fogo e declara a derrota de Hussein, que aceita o clausulado da resolução 678 do Conselho de Segurança da ONU. Mas Saddam não

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