Gestão escolar e prática reflexiva
A questão da prática reflexiva volta novamente, a contagiar as idéias educativas ao final dos anos 90 influenciando diretamente os cursos de formação docente e, por conseguinte, as formas de gestão escolar. Esta preocupação com o pedagógico, no qual busca-se incessantemente desenvolver junto aos professores atitudes e capacidades de refletirem sobre a sua própria prática para tornar a si e a seus alunos mais autônomos,tem exercido grande influência no delineamento e nas formas de condução da escola, exigindo de seus gestores ações efetivas mais abertas e democráticas. A constituição de um trabalho colegiado e co-gestionário deixa, portanto. De ser um de nossos propósitos perseguidos par se tornar um dos meios de garantia de um ensino coerente e voltando para a consolidação da sonhada da cidadania.Desta forma, organizar-se para inovar consiste em estar aberto para aprender através de reflexões coletivas individuais realizadas,enquanto co-participante e co-responsável pela gestão escolar, espera suscitar interrogações que os conduzam as fronteiras além do texto.
Reflexão: uma ação sobre e ação
De acordo com Dewey o pensamento reflexivo deve contribuir para a promoção do progresso, abrindo oportunidades de antecipar o conhecimento da ocorrência dos fenômenos ampliando a extensão do prognóstico de suas conseqüências. Isto significa pensar no real de forma a examinar e avaliar aquilo que pensamos, assumindo uma atitude de pesquisa. Podemos considerar como o primeiro passo para o desencadeamento de uma pratica reflexiva a compreensão de que a pratica pedagógica constitui-se em algo complexo e singular que exige do docente a necessidade de uma formação contínua, não só para estar atualizando em relação aos progressos de sua área de conhecimento e atuação, mas especialmente para poder construir no dia-a-dia, conhecimentos a partir de suas ações. Ao compreender que a ação de ensinar envolve o