gastronomia

Resenha sobre cozinha da Polônia, Suíça, Áustria e Alemanha.
Polônia
A culinária polonesa é uma mistura de várias culinárias estrangeiras tendo vários fatores contribuídos para torná-la tão condimentada quanto versátil. Por ser um território extenso, possui uma grande variedade de carnes de caça com preparações culinárias de acentuado gosto selvagens, não fugindo á preferência pela carne de porco, de grande prestígio nos países economicamente menos favorecidos. Com áreas agrícolas extensas e bem aproveitadas, frutas nativas da floresta, nozes, cogumelos e mel. Cultivavam também cereais, maçãs e beterraba branca de onde extraiam o açúcar.
No séc. XVI o rei da Polônia casa-se com a duquesa italiana, Bena Sforza, adepta do pensamento renascentista preponderante na época, e ela traz consigo ao vir morar na Polônia uma comitiva de artistas italianos, entre eles, vários cozinheiros que acabou por influenciar a culinária da corte, momento em que passou a desenvolver-se principalmente a cultura do tomate, chamado de Pomo de ouro e também de verduras como alface, alho-porro, aipo e o repolho. Queijo parmesão e massas também passam a fazer parte da culinária polonesa juntamente com o queijo tipo quark, mais suave, de massa fresca e cremosa e de alta umidade.
Já em 1794 o Rei Stanislaw II foi deposto e mantido prisioneiro num suntuoso castelo de San Petesburgo, passava seu tempo escrevendo e memórias e experimentando novas receitas, muitas esquecidas, porém um bolinho de lêvedo fresco, embebido em rum, o “baba-au-rum”, fez história. A “Charlotte russe”, famosa sobremesa russa que entrou para a história da culinária foi criada pelo famoso cozinheiro francês Antoine Carême em homenagem ao Czar Alexandre I.
A “Pâtisserie” Polonesa é muito boa, rivalizando com a francesa. Segundo afirmação do maître francês Ali-Bab a única objeção a ser feita quanto à culinária Polonesa é a de exigir um bom estômago, por ser demasiado suculenta.
Com a crise dos grãos durante o Dilúvio,