Gastos públicos

Gastos Públicos – o lado invisível e a situação atual

Introdução, entendendo o invísivel

O que se vê e o que não se vê, tema do Fórum da Liberdade de 2013 é a melhor definição para gastos públicos.
Nossos olhos focam no visível enquanto os possíveis efeitos do invisível são deixados de lado. Bastiat a muitos anos se deu conta disso e escreveu o ensaio que agora é o tema de nosso fórum, mas não custa repeti-lo rapidamente aqui. Um certo padeiro, enquanto produzia suas mercadorias é interrompido por uma pedra atirada contra sua janela que estilhaça sua vidraça. Agora o mesmo terá que pagar por um novo vidro e dará um trabalho e gerará renda para o vidraceiro, este, para produzir o vidro, gerará renda e trabalho para quem lhe fornece materiais para tal serviço e assim por diante. A economia girou, o dinheiro girou e todo mundo está feliz. Verdade, não? E quanto o padeiro, ele não teve de gastar um dinheiro que ele não planejava? Ele não teve sua riqueza (janela) destruída? Sim, todos esquecem do padeiro e focam no que de fato aconteceu. Quem sabe o padeiro não estava guardando dinheiro para ampliar sua fábrica ou mesmo para uso pessoal, como comprar um novo terno. No primeiro caso uma janela foi perdida, riqueza foi destruída e um dinheiro poupado teve de ser gasto para restitui-la. No segundo caso, a janela continuaria existindo e o padeiro usaria o dinheiro para algo de seu real interesse. Se tal fato fosse verdade, que estimulas a economia por destruir riqueza, então por que não começamos então a queimar nossas casas e torcer por aquele terremoto no final do ano para nos dar uma renda extra para o Natal? É quando extrapolamos os exemplos que vemos o quão estúpidos são os exemplos onde o invisível é “bem invisível”... Um terremoto não deixa o lado invisível tão esquecido. Bom, mas infelizmente temos pessoas que pensam assim, um exemplo bem recente é o famoso Paul Krugman, ganhador do premio Nobel de economia(?) e que certa vez afirmou que um