frei betto

342 palavras 2 páginas
Com a serenidade e o carisma de sempre, o mineiro Frei Betto falou sobre crise na modernidade e espiritualidade na sociedade do século 21. O teatro Gustavo Leite ficou lotado na tarde da segunda-feira, 25, para ouvir um pouco da sabedoria de quem já publicou 57 livros e tem uma vida inteira dedicada à militância de movimentos pastorais e sociais.
A participação de Frei Betto na 6ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas contribui com reflexões sobre a sociedade que vive num período de grandes conflitos de valores, segundo ele, que afetam as quatro instituições: Família, Escola, Estado e Igreja. “Nossos avós viveram épocas de mudanças. Hoje nós estamos vivendo uma mudança de época. É a transição do período moderno para o pós-moderno. E se a gente não entender isso, fica muito perdido”, lembrou.
Durante a palestra, Frei falou sobre a preocupação com a ambição dos jovens que estão em busca de poder, dinheiro, beleza e fama. “Enquanto a minha geração tinha como referências pessoas altruístas, como por exemplo, Jesus, Francisco de Assis, Mandela, Che Guevara, as referências da garotada hoje são cantores, artistas da novela, piloto de fórmula um ou jogador de futebol. Podem ser pessoas talentosas, mas o que é que elas estão fazendo pelos outros e para tornar o mundo melhor?”, questionou.
Segundo o religioso, é preciso se adaptar à modernidade, ao novo, mas sem deixar de resgatar a espiritualidade e a fé. O debate seguiu sobre a fragilidade das famílias que permitem influenciar pela mídia, pelo consumo e não discutem o que de fato tem importância para encontrar a felicidade dentro de cada um. “É preciso cultivar a espiritualidade, eu não estou falando de religião, estou falando de princípios subjetivos, de ética, de respeito. A família precisa desligar um pouco a TV, desligar um pouco a internet e se ligar mais, interagir mais”, sugeriu Frei Betto, como uma receita simples para encontrar respostas para ser feliz.

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