Formação básica e superior: preocupação profissional ou compromisso com a cidadania?

4878 palavras 20 páginas
1 INTRODUÇÃO

São constantes e inumeráveis as propagandas assediadoras de Instituições de ensino prometendo carreiras sólidas, lucrativas e formações profissionalizantes, assegurando qualidade aos candidatos que buscam ascensão social. Ofertam funções redentoras, salários milagrosos e uma carreira profissional de futuro. Subvertendo a dignidade, a esperança e as verdadeiras oportunidades que possibilitem formações integradoras, como também, submetendo ao modo de produção capitalista, disputam um mercado de ilusões, abarcando o maior numero de candidatos possíveis, ofertando uma educação fabril, passiva e manipuladora em demanda da profissionalização.
Através de um currículo centralizado e imposto por um Ministério monopolista, a educação cidadã se desvirtua nas peripécias de argumentos técnicos de especialistas que apontam soluções utópicas em meia dúzia de palavras, sentenciando como refém do caos educacional, o educador.
Sendo assim, o presente Trabalho de Conclusão de Curso, baseado em pesquisa de campo realizada: no Campus da Instituição Faculdade da Aldeia de Carapicuíba (FALC), que tem como público alvo os formandos do Curso de Administração, Letras, Pedagogia e Direito, alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental II e 3º ano do Ensino Médio das Escolas Estadual Josué de Mattos Aguiar e Escola Estadual Profº. João Garcia de Haro, respectivamente, norteará os desfechos dos reais motivos de não termos uma educação política integradora, os “porquês” de atravessarmos a educação básica e o ensino superior sem adquirirmos o conhecimento mínimo estrutural de como o poder esta constituído em nossa nação.

“[...] A compreensão do seu ESTAR SENDO¹, porém, não pode ser lograda fora da compreensão de algo mais abrangente que ela – a sociedade mesma na qual se acha. A educação formal que é vivida na escola é um subsistema do sistema maior. As relações entre eles – subsistema e sistema maior – não são, contudo, mecânicas. “Se não se pode pedir à escola, o que vale

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