Fonética e fonologia

Sentimento desde o princípio O filme “Guerra do Fogo” dirigido por Jean Jacques Annaud é impressionante. Mostra como os seres humanos da Pré-história viviam. Há semelhanças das cenas observadas no filme com o texto de Rousseau (1991). O presente texto apresenta observações desses dois discursos, focando na comunicação dos indivíduos e sua forma de expressar os sentimentos. É notável que para viver, conviver, interagir com as pessoas precisamos da linguagem. Seja ela realizada por meio da fala, gestos, escrita, entre outras formas. No filme assistido, os sujeitos se interagiram através de gestos e certos “ruídos” que faziam.
Um dos pontos que mais me impressionou, foi a vontade, a necessidade que tinham em se comunicar, em serem compreendidos pelos colegas. Isso é típico do ser humano: conseguir se comunicar. E é tão interessante refletir sobre o filme, observando como somos hoje em dia. Não há (não que eu sei) alguém que nunca se comunicou com nenhuma pessoa. Precisamos de comunicação para interagir, para sobreviver. E sobrevivência é o que o homem mais deseja desde o início.
Há alguns dias atrás, um fato me intrigou e me levou a pensar no filme. Estava na minha casa com uma filha de uma vizinha minha. A criança estava com quase 2 anos de idade. Era incrível ver o jeito que a menina queria se comunicar, queria dizer algo. Pegava um brinquedo e fazia certos sons. Isso me fez relembrar cenas do filme.
Outro ponto que me chamou muito atenção no filme, o qual pude comparar com as considerações feitas por Rousseau em seu “Ensaio sobre as origens das línguas”, foi a questão do sentimento. Quando o homem estava com raiva ele soltava os “ruídos” com mais força, com uma expressão mais fechada. Já nas cenas em que ele estava com sua parceira os “ruídos” eram mais baixos, entoados de forma mais calma, com mais ternura. Rousseau (1991) diz que a cólera arranca gritos ameaçadores, porém a voz da ternura é mais doce.
Podemos perceber claramente que desde o princípio o