Fome

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Quando dizemos ou pensamos em contraste social a primeira imagem que nos vem à cabeça é a do rico e do pobre. É um exemplo simples e comum que está presente na vida do ser humano. Essa desigualdade sempre existiu e sempre vai existir. O que realmente nos choca é a capacidade de algumas pessoas de demonstrar tamanha desumanidade, como é mostrado no documentário “Ilha das Flores”.
Em ilha das flores, alimentos descartados da cidade passam por uma triagem para servirem de alimento aos porcos, antes de terem a possibilidade de serem reaproveitados pelos moradores locais do “lixão”. Isso se deve ao fato dos porcos possuírem um dono e uma utilidade, ao ponto de vista que os outros moradores não possuírem donos, tão pouco uma utilidade para receberem a prioridade dos alimentos.
O contraste causado pela preferência de um animal a um ser humano é evidente, o que gera uma disputa pela sobra das sobras dos alimentos. Por sua vez, nessa disputa os moradores estão sucessíveis a alimentos contaminados, bactérias e germes causadores de doenças graves.
Será mesmo que pelo fato de não possuírem um emprego “digno”, essas pessoas merecem ser tratadas com tamanha diferença? De um lado um homem com ceia farta e de outro, uma família com uma farta esperança de encontrar pelo menos um alimento um pouco menos mal conservado. Tal fato é passível de reflexão, e uma falta de assistência dos órgãos majoritários, como o governo e outras instituições capazes, tem grande parte da culpa. Isso não desclassifica a iniciativa de cada pessoa ao contribuir para a construção de uma sociedade mais

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