Finanças

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Finanças dos que vivem do trabalho

Os trabalhadores gastam o que ganham; os capitalistas ganham o que gastam”. Esta hipótese teórica, levantada por Michal Kalecki, estabeleceu-se na mente de alguns economistas como sendo apenas uma constatação empírica. Por muitas vezes, equivocadamente, essa abstração é colocada como representativa de determinada época histórica, nos primórdios do capitalismo, antes dos grandes saltos tecnológicos na produtividade e das conquistas sociais dos trabalhadores. Mas, outras vezes, acham que é pura expressão da verdade, na medida em que seria a realidade.

Nos últimos anos, a realidade brasileira nos mostra que o consumo vem aumentado com bastante consistência, um dos responsáveis por isso, é a geração de emprego e aumento da renda, mas, novas e variadas formas de financiar o consumo daqueles(as) que vivem do trabalho podem estar comprometendo suas finanças.

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No Brasil, a classe AB, com renda familiar a partir de R$ 4.807,00, foi a que mais cresceu proporcionalmente no governo Lula, de acordo com dados divulgados, em setembro de 2009, pelo economista Marcelo Neri, pesquisador do Centro de Políticas Sociais da FGV (Fundação Getulio Vargas).

Usando dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE, ele aponta que a faixa mais rica teve crescimento real de 37,1% no número de integrantes entre 2003 e 2008. O número de brasileiros na classe AB subiu de 13,3 milhões para 19,4 milhões, representando 10,4% do total da população. O crescimento nominal foi de 45%, mas, descontada a expansão da população, foi de 37,1%.

A classe mais numerosa, no entanto, é a chamada C (renda familiar entre R$ 1.115,00 e R$ 4.807,00), que, em 2008, concentrou quase metade da população (49,2%). No governo Lula, a classe C aumentou 31,1%, de 65,9

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