Filosofia da linguagem

A filosofia da linguagem
A filosofia tem por seu objetivo analisar os fatos e ir à busca por conhecimentos. A analogia pode auxiliar a entender melhor um bom trabalho filosófico. Descobrir as falsidades nos fatos é um bom trabalho de pesquisa empírica, e descobrir se um raciocínio está incorreto, exige um trabalho de analise conceitual. Assim se defronta o filosofo da linguagem, esse segundo tipo é o principal trabalho do filosofo: tentando encontrar caminhos para se orientar no mundo dos conceitos, no intuito de esclarecer as relações entre conceitos. O filosofo da linguagem não está limitado a perguntar qual o sentido de uma palavra ou de um enunciado, mas se pergunta o que estão tentando fazer os interlocutores quando falam do sentido, pergunta-se qual o sentido da palavra “sentido”.
Limitado a analise dos conceitos habitualmente usados para explicar a estrutura e o funcionamento da linguagem, ele se encontra entre os conceitos semânticos* (discurso ou pensamento referente aos sinais) e os lógicos (para indicar a teoria do modo como os sinais se referem aos objetos), assim, se localiza a filosófica da linguagem.
Além das analises conceptuais, há várias outras tarefas que os filósofos se impõem como: a classificação de atos linguísticos, ‘usos’ e ‘funções’ da linguagem, tipos de definições e indefinições, tipos de termos e vários tipos de metáforas.
Sobre as metáforas, há estudos sobre a ampliação da linguagem, sobre as inter-relações sobre a linguagem, pensamento e cultura, e sobre as peculiaridades do discurso poético, religioso e moral. Essas peculiaridades sobre determinado tipos de expressões geram investigações mais detalhadas. Alguns desses problemas estão situados entre a filosófica e as demais disciplinas mais especiais e todos eles poderiam ser tratados por uma ou outra dessas disciplinas. Porém se esses problemas fizessem parte dessas disciplinas mais especiais, elas pertenceriam aos seus fundamentos. A filosofia tem tido muitos desses problemas