Etnografia

Mariza G.S Peirano em seu livro trás reflexões a respeito de como a pesquisa de campo na antropologia, fundada no confronto dos conceitos nativos com conceitos ocidentais, aponta para uma visão alternativa, segundo ela talvez mais genuína, da universalidade dos conceitos sociológicos. E, ainda, faz considerações a respeito do ensino da antropologia e da formação e do treinamento do antropólogo, da maneira própria de se vincular a teoria e a pesquisa de modo a favorecer novas descobertas. Num processo caracterizado por uma transmissão de conhecimento em que os autores que, depois de considerados ultrapassados e combatidos, são reincorporados a partir de nova releitura às novas reflexões, o que pode ser explicado como "culto aos ancestrais".Etnografias são freqüentemente alvo de reanálise, o que deve ser considerado como sinal de densidade do material etnográfico,isso prova a consistência no resultado de um trabalho elaborado dentro dos requisitos necessários para uma pesquisa.
O título deste livro partiu da primicia em debater o que o jovem antropólogo Nicholas Thomas, publicou um artigo em revista americana de vanguarda, com o título Contra a etnografia(1991).
Não obstante ela relata os resultados que há no envolvimento de um pesquisador em campo ao deixar levar-se pela pesquisa,sendo influenciado pelos que permeia,mudando a sua posição de pesquisar do para um dos pesquisados.
José Guilherme Cantor Magnani,relata em seu livro Etnografia como prática e experiência,a especificidade deste método de pesquisa, ressaltando que anteriormente o a antopologia era mais direcionado a
Declara ainda que momento da pesquisa etnográfica urbana, é muito importante o antropólogo ter um olhar “de perto e de dentro” e não um olhar “de fora e de longe”. Deixando claro que para ele o pesquisador não de ver ser superficial , mas estar em total envolvimento.
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Eu uso essa proposta de análise, contrastiva, para esclarecer como a etnografia pode contribuir para o conhecimento,