Etica na internet

Ética na Internet

A Internet já faz parte do cotidiano de boa parte dos brasileiros, que a utilizam para pesquisas e para o lazer. A discussão sobre a ética nesse meio passa por questões básicas como limites, liberdade e respeito ao próximo.
Há várias condutas antiéticas e até criminosas que cresceram assustadoramente com o aumento do uso da Internet: invasão de privacidade, pirataria, spam, cyberbullying, crimes de pedofilia e racismo, descontrole sobre os dados disponíveis de pessoas, empresas e instituições, dentre outros. Um dos problemas fundamentais, neste caso, é a falta de proximidade no mundo virtual, além do anonimato. O anonimato gera uma sensação de impunidade e facilita alguns atos antiéticos. Porém, da mesma forma que o anonimato deve ser combatido, a privacidade deve ser defendida, mesmo porque isso é um direito, uma garantia constitucional.
A questão do direito autoral é outro problema. A legislação em vigor já prevê sanções severas para quem utiliza indevidamente obras literárias e softwares de terceiros. Mesmo assim, este é o ponto mais atingido pelo descumprimento da lei. Seja porque “todo mundo faz” ou seja pela sensação de impunidade, o comportamento antiético na questão de direitos autorais é dos piores.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem estabelece que todo indivíduo tem direito à liberdade de opinião e expressão. Da mesma forma, o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos assegura o respeito pelos diretos e reputação de outrem. Nem sempre o que é ético é jurídico, ou seja, nem todas as condutas impróprias estão previstas no sistema legal. Por isso, quem não atua de forma ética, muitas vezes age à margem do que é permitido legalmente. Isto é, não viola a lei, mas atua de forma contrária aos interesses de seus semelhantes.
Mas apesar dos inúmeros atos antiéticos, não é o caso de negar o acesso a esse fantástico avanço tecnológico. Fazer isso seria um retrocesso sem precedentes. Devemos, porém, estar em alerta e agir