estudo de caso

Uma análise teórica das vantagens e desvantagens do custeio baseado em atividades (ABC)*

* Artigo publicado na Revista Eletrônica do CRCRS nº 6, veiculada em abril de 2008.

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Revista do CRCRS

Resumo

Fernanda Gomes Victor
Contadora. Mestre em Ciências Contábeis
(Unisinos). Doutoranda em Administração
(UFRGS).

Franciele Wrubel
Bacharel em Ciências Contábeis. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências
Contábeis da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

O custeio baseado em atividades (ABC) surgiu da necessidade de apropriar de forma menos arbitrária os custos indiretos aos produtos. A partir de seu surgimento, uma série de autores defende a existência de vantagens significativas em seu uso. Muitos trabalhos práticos foram destinados a estudar as reais vantagens do método na prática, levando uma outra corrente de pesquisadores a questionar sua adequação, baseados principalmente no argumento de que o ABC é de difícil aplicação prática e, por vezes, muito dispendioso. Diante disso, objetivo deste trabalho é discutir de maneira breve as principais vantagens e desvantagens do custeio baseado em atividades (ABC), de maneira a contribuir para a formação de opinião do leitor com relação ao tema.

Palavras-chave

Métodos de custeio. Custeio baseado em atividades.
Gestão de custos.

R. CRCRS, Porto Alegre, n. 144, p. 50-57, abr. 2011.

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1 Introdução
A realidade observada na maioria das empresas até a década de 1970 foi marcada pela baixa participação de custos e despesas indiretas sobre os custos e as despesas totais. Nessa realidade, o controle dos custos indiretos de fabricação demandaria gastos maiores que os benefícios que esse mesmo controle traria, ou seja, em termos de custo/benefício, era mais vantajoso para as empresas ratearem seus custos indiretos de fabricação, utilizando métodos simplistas, do que efetuarem complexos e dispendiosos controles de custos, pois a