Estudo de caso GOL

Estudo de caso: O jeitinho GOL de voar
1- A estratégia se encaixava no conceito low cost, low fare (baixo custo, baixa tarifa), que se baseava em cinco princípios: 1- Só realizar vôos domésticos; 2- Aumentar a produtividade por avião, diminuindo o tempo que os aparelhos permanecem no solo; 4- Ter uma frota homogênea e econômica, reduzindo despesas com manutenção e combustível; 5- Utilizar aeroportos internacionais médios onde as taxas cobradas são menores. As principais vantagens diante das empresas concorrentes eram o menor gasto com manutenção, uso de aviões modernos e econômicos, serviço de bordo simplificado e o modelo comercial onde as passagens e o check-in são informatizados. Essas diferenças reduzem os gastos, o que resulta em passagens aéreas mais baratas e maior lucro.
2- A GOL visava atender as classes mais baixas que estavam dispostas a voar, que abrem mão de luxo e regalias nas aeronaves. A empresa oferecia preços mais baixos que as concorrentes. Com o tempo os planos da empresa sofreram mudanças, a compra da Varig marcou o inicio da estratégia de internacionalização da marca, e com a aquisição da Webjet, garantiu os slots nos superlotados aeroportos brasileiros e eliminou um concorrente que forçava os preços para baixo. O enorme dinamismo do setor de aviação comercial obriga as empresas a constantes movimentos de reequilíbrio de forças. Por causa disso, a estratégia da Gol sofreu profundas mudanças ao longo de sua curta historia. Começou como uma empresa com foco na eficiência operacional, mas em pouco tempo adquiriu uma dimensão que a afastou de uma verdadeira companhia de baixo custo.
3- Sim, pois a compra da Varig marcou o inicio da estratégia de internacionalização da GOL. Com pouco espaço para crescer no Brasil, a GOL apostou em levar o seu modelo de negócios para a América Latina, começando pela Argentina, e expandindo-se gradualmente para a Bolívia, Paraguai, Uruguai, Peru, Chile e Venezuela, entre outros destinos na América do Sul e