Escolas Sociologicas do Crime

Escolas Sociológicas do Crime
• A partir do final do Século XIX- início do Século XX
• Exame das diferentes visões justificadoras do delito, fazendo uma abordagem da sociedade como um todo, do seu complexo sistema de funcionamento, de seus conflitos e crises.
• Uma ideia nunca é resultado de um gênio criador, mas um produto do seu tempo.
• ESCOLA DE CHICAGO (EUA)- Universidade de Chicago:
– Desenvolveu trabalhos nas ciências humanas com estudo dos movimentos sociais relevantes do período;

análise de grupos sociais; seitas, comportamentos das multidões; opinião pública; psicologia de massas, comportamentos patológicos ligados à urbe.
Houve um grande desenvolvimento urbanístico e econômico de Chicago no final do Sec XIX, início XX. Crescimento populacional não só por causa do crescimento demográfico, mas pela chegada de imigrantes em busca de trabalho (alemães, italianos, poloneses, judeus, etc)

• A explosão de crescimento da cidade, que se expande em círculos do centro para a periferia, cria graves problemas sociais, trabalhistas, familiares, morais e culturais que se traduzem em um fermento conflituoso, potencializador da criminalidade. A inexistência de mecanismos de controle social e cultural permite o surgimento de um meio social desorganizado e criminógeno que se distribui diferenciadamente pela cidade
(Sergio Salomão Schecaira).

• De acordo com esta Escola, quanto menor a nota socioeconômica, maior é a violência representada pelos homicídios, por exemplo.
• A criminologia deve obter informações da realidade ...
• Para isso: investigação – não há política criminal séria sem o domínio sobre a realidade sobre a qual se vai intervir.
• Utilizavam os social surveys (inquéritos sociais): interrogatórios diretos feitos por equipes junto a um universo de pessoas (Clifford R Shaw e Henry
D Mckay).

• Utilizavam, também, estudos biográficos de casos individuais necessários para o conhecimento dos delinquentes e seus delitos.
• Discutem sobre múltiplos aspectos da