escola, violência e direitos humanos

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“temos o direito a ser iguais, sempre que a diferença nos inferioriza; temos o direito de ser diferentes sempre que a igualdade nos descaracteriza” (Boaventura Souza Santos)

Igualdade e diferença constituem dois eixos paralelos e distintos.
Atualmente, a articulação entre os dois é a chave para o desenvolvimento de práticas democráticas que corroborem na construção de uma sociedade em que a justiça, a liberdade e a igualdade sejam uma realidade concreta para todos. A igualdade não pode ser concebida como homogeneização, padronização de uma cultura comum a todos.
Nesta perspectiva, as diferenças são inviabilizadas e silenciadas. Ela deve ser aliada ao princípio pelo qual todos os cidadãos podem invocar os mesmos direitos e não à anulação das suas características e cultura específicas.
A diferença não deve ser associada a um problema a ser resolvido, ao déficit cultural e à desigualdade, mas ao caráter que distingue um ser de outro ser, à riqueza de identidades plurais que devem ser reconhecidas, valorizadas e respeitadas.
O reconhecimento e o respeito das nossas diferenças individuais garante-nos direitos básicos de cidadania e direitos humanos. As diferenças devem ser concebidas como elementos de construção de igualdade e de justiça; de uma sociedade que busca nas suas diferenças elementos que garantam a igualdade de direitos para toda a sociedade, independente de escolhas ou características individuais, afirmando-se como uma sociedade democrática que assume o pluralismo cultural e reconhece neste um elemento fundamental para seu desenvolvimento pleno.

O mundo atual, globalizado, assume as marcas da multiculturalidade, nos desafiando a conviver com as diferenças. Há abordagens, definições e objetivos variados e contraditórios no que diz respeito ao multiculturalismo. Na abordagem conservadora busca-se a conciliação das diferenças com base no “mito” da harmonia. Nega-se que as relações entre as comunidades contempo-râneas sejam marcadas por

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