Educadores

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As decisões federais foram cruciais para os caminhos tomados pelo ensino primário no Brasil após 1930, apesar da maior autonomia estadual anterior. Até 1889, havia centralização política durante o regime imperial, mas o ensino básico era responsabilidade provincial desde pelo menos 1834. A mudança de regime e a Constituição republicana de 1891 não trouxeram maiores novidades a respeito da educação, e manteve-se o princípio do papel reduzido do governo federal em matéria de ensino básico.
A centralização política a partir da Revolução de 1930 implicou mudanças no ensino com a criação do Ministério da Educação e da Saúde Pública e as reformas do ensino promovidas pelo seu ministro Francisco Campos. Gustavo Capanema, o ministro seguinte, também empreendeu reformas e priorizou o ensino secundário e superior, destinado a formar a elite do país.
Manuel Bergström Lourenço Filho
Entre 1932 e 1937, o educador esteve à frente do Instituto de Educação do Distrito Federal (Rio de Janeiro) e reformulou a estrutura curricular tornando o curso Normal exclusivamente profissionalizante, criando assim um modelo para as demais unidades da federação. Empenhou-se ainda em orientar a formação de professores para a prática em sala de aula e para o domínio das competências profissionais.
Fernando de Azevedo
O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932, foi redigido por Fernando de Azevedo e assinado por 26 educadores. O texto considera a Educação como uma função essencialmente pública e pede a unificação do sistema nacional de ensino e a laicidade, a gratuidade e a obrigatoriedade da instrução no Brasil; discute o problema da universidade e dos erros de concepção envolvidos com o seu papel e o problema da formação dos professores, dentre outros.
“Só existirá democracia no Brasil, no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias. Essa máquina é a escola pública. “
(Manifesto dos Pioneiros, 1932)

Anísio Spínola Teixeira

Nomeado, em 1931, secretário

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