Economia

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O problema da sobrevivência humana sempre foi social. A continuidade da espécie, mas também da carência e da miséria atestam que a solução para esse problema foi, a um só tempo, bem sucedido e parcial na história da humanidade, o que é compreensível, tendo em vista a enorme dificuldade para acumularmos os saberes necessários à extração da natureza, tanto de alimentos como da matéria-prima em geral. Pode-se afirmar que se o homem não fosse tão socialmente cooperativo tal empreendimento não teria a mínima chance de dar certo, mesmo que parcialmente. Se a dependência aparece como solução para a questão da sobrevivência, humana constitui-se também, por outro lado, no seu aspecto mais complexo. Ao nascer, não estamos equipados, como as formigas, com “instintos sociais”, e, assim como nossa frágil constituição física nos impele à cooperação, são nossos instintos egocêntricos que ameaçam toda espécie de trabalho conjunto por nós empreendidos.
O meio ambiente constitui o elo entre ações egocêntricas e a cooperação entre os homens, pois a necessidade de assegurar a própria existência os leva, por mais egoístas que possam ser, compulsoriamente à cooperação. Como se sabe, nas chamadas sociedades primitivas a pressão do meio ambiente leva a uma série de relações sociais coercitivas e cooperativas, não existentes em sociedades mais complexas como a nossa, nas quais pelo menos dois terços da população não empenham tarefas diretamente ligadas à sobrevivência. Além do que, se considerarmos os perigos de uma sociedade industrial, do ponto de vista de sua organização, que, sempre a mercê dos imprevistos humanos, pode entrar em colapso se apenas uma de suas partes pararem de funcionar, fica mais notável ainda a verdadeira proeza que continua sendo evitar a calamidade do desaparecimento da espécie. Até hoje, foram três caminhos que a humanidade encontrou para evitar este acontecimento desastroso:

A tradição: a continuidade da organização social foi transmitida de geração a geração

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