Economia

821 palavras 4 páginas
Introdução:
Na visão de Celso Furtado a Taxa de Câmbio tornou-se um dos traços fortes da economia, por diversas e compreensíveis razões. Como já se sabe, Furtado integrou-se aos quadros da CEPAL, na qual um dos seus pontos fortes sobre o atraso econômico latino-americano era a tese de deterioração dos termos de troca, elaborada por Raúl Prebisch. Ao longo de toda a de toda a década de 1950, travou-se no continente uma controvérsia intensa sobre o comércio internacional, teoria e aplicações, centrada nas teses de Prebisch.
Inflação e constrangimentos cambiais foram os dois principais temas do cenário econômico brasileiro no pós-guerra. Devido à alternância de políticas cambiais das décadas de 1940 e 1950, o Brasil tornou-se uma espécie de campo de experimentação na área.
O presente trabalho tem por objetivo, além de apresentar os argumentos de Furtado a respeito do papel da restrição cambial e das políticas cambiais na crise da economia cafeeira e na industrialização por substituição de importações, recuperar as referências à questão cambial nos ciclos primário-exportadores da economia escravista.

A taxa de câmbio nos textos que antecedem Formação Econômica do Brasil
Economia Colonial, baseada na exportação de produtos primários e na importação de artigos de consumo de natureza industrial, teria preponderado até 1914, enquanto o núcleo industrial, que teve um primeiro impulso no inicio da República e retomou certo dinamismo no período da Primeira Guerra Mundial, afirmou-se no inicio da década de 1930 e durante a Segunda Guerra Mundial. Resumidamente da visão de Furtado é de que na ‘’economia de tipo colonial’’, as perdas resultantes da piora das relações de troca, ocorrida tanto secularmente quanto de modo agudo nas crises exportadoras, são transferidas (por meio da taxa cambial) dos reduzidos grupos exportadoras à grande massa consumidora de produtos importados. A crise de 1929 , por sua extensão e pelo grau de desenvolvimento já alcançado pelo país,

Relacionados

  • Economia ou economia
    11063 palavras | 45 páginas
  • Economia
    380 palavras | 2 páginas
  • Economia
    1291 palavras | 6 páginas
  • Economia
    491 palavras | 2 páginas
  • Economia
    1104 palavras | 5 páginas
  • economia
    995 palavras | 4 páginas
  • Economia
    2457 palavras | 10 páginas
  • Economia
    1884 palavras | 8 páginas
  • ECONOMIA
    2695 palavras | 11 páginas
  • Economia
    1359 palavras | 6 páginas