economia

As negociações entre Brasil e Índia começaram basicamente por dois fatores: a crise fiscal do estado brasileiro e a reforma estrutural. Esse fato determinou que o governo brasileiro adotasse duas medidas que possibilitaram a redução dos gastos com saúde e isso influenciou o comércio entre Brasil e Índia: a primeira foi a criação da lei dos genéricos, com isso causou a quebra das patentes que aproximou as empresas indianas para o Brasil, cujos produtos são vendidos a preço mais baixos; a segunda foi o governo passar a importar dos laboratórios indianos os genéricos anti-aids a preço mais baratos do que os medicamentos similares fornecidos pelas transnacionais ocidentais. A Ranbaxy começou as negociações de importação de medicamentos farmacêuticos com o Brasil em novembro de 2000, quando foi introduzida a nova lei de genéricos no país. Desde o inicio a empresa é consistentemente classificada entre as 12 melhores empresas de genéricos no Brasil.Atualmente o escritório administrativo da empresa está localizado em São Paulo já a fábrica e o laboratório de controle de qualidade está localizado no Rio de Janeiro. A Ranbaxy foi a primeira empresa farmacêutica da Índia a obter a aprovação das autoridades reguladoras do Brasil.

A rede rodoviária da Índia mesmo sendo a maior do mundo com quase 3 milhões de quilômetros, não estão em boas condições de transporte por não conseguirem acompanhar o aumento da demanda gerada pela crescente industrialização. As estradas estão divididas entre rodovias estaduais, nacionais e estradas municipais, com apenas 48% do total de estradas pavimentadas. Rodovias nacionais, suportam quase 45% da circulação rodoviária, respondem por mais de 19% do total da rede. Essa concentração de tráfego gera congestionamentos e atrasos, agravados pela condição das estradas (15% das rodovias nacionais são de faixa única, 80% de faixa dupla e apenas 5% têm quatro faixas).

A rede ferroviária indiana é a maior da Ásia e a