economia brasileira

5307 palavras 22 páginas
1. INTRODUÇÃO
A última eleição indireta de um candidato civil, em 1985, marca o fim do Regime Militar, mas a transição para a democracia só se consolida em 1988, no governo Sarney, quando é promulgada a nova Constituição por uma Assembleia Constituinte. A volta aos padrões democráticos não é suficiente para superar os graves problemas sociais e econômicos advindos da inflação e do endividamento externo. Para enfrentar seus desafios, os governos dos Presidentes José Sarney e Fernando Collor irão praticar sete planos consecutivos de combate à inflação: Cruzado (início de 1986), Cruzadinho (meados de 1986), Cruzado II (final de 1986), Bresser (junho de 1987), Verão (janeiro de 1989), Collor (março de 1990) e Collor 2 (janeiro de 1991). O fracasso ou má condução desses planos levou o país a uma hiperinflação, com a moeda desvalorizada em três decimais duas vezes no período de três anos. Somente em 1994, com a elaboração do Plano Real, durante o governo Itamar Franco, e sua manutenção e desenvolvimento no governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, o país veio a conhecer uma relativa estabilidade monetária, ora e outra ameaçada pelas sucessivas crises dos mercados internacionais.
Do fim do regime ditatorial até os primeiros anos da década de 1990, o país enfrentava uma ciranda financeira e o aumento dos índices de inflação. Ao receberem seus salários, os trabalhadores corriam aos supermercados porque seu poder de compra se reduziu de maneira acelerada, e deixar para fazer as compras 15 dias depois significava uma redução de até 40% em seu poder aquisitivo. Assim, as famílias e os empresários tinham grande dificuldade de planejar suas ações futuras e a renda se concentrava aceleradamente, penalizando as camadas mais pobres da população e favorecendo as classes mais abastadas. isso se deu devido ao fim do período militar no Brasil e as mudanças econômicas que ocorriam no mundo inteiro nesse período

O PLANO CRUZADO
Tancredo Neves, eleito indiretamente em

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