Economia Brasileira

Dos “Anos Dourados” de JK à Crise Não Resolvida

André Villela escreve sobre o período de 1956 à 1963 e sobre a evolução econômica brasileira passando por Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart, é divide o capítulo 2 em cinco seções.
Em 1955, ano das eleições, um candidato mineiro foi ganhando espaço. Durante sua campanha, JK afirma que o país está passando pela fase de um passado agrário para um futuro insustral. Seu plano de governo (plano Nacional de Desenvolvimento) consista em acelerar o desenvolvimento econômico. Em outubro, JK foi eleito a presidência e se empenhou em reverter o atraso econômico que em que o Brasil se encontrava, para tanto fez grandes investimentos públicos e privados no setor industrial. Para embasar sua tese de que JK teve êxito em seu Programa de Metas são apresentados dados percentuais de como a economia brasileira teve um salto e também tabelas comparativas do governo JK e Jânio-Jango que demonstram que os indicadores macroeconômicos (à exceção das exportações) foram melhores no primeiro governo. Quanto aos indicadores sociais, ao longo da década de 1950 a esperança de vida ao nascer aumentou, a taxa de mortalidade infantil caiu e pela primeira vez o analfabetismo deixou de ser majoritário entre a população acima de 15 anos. A política cambial foi o principal instrumento de política econômica do governo brasileiro. Ela havia de lidar com as restrições de divisas (visto que as exportações de café estavam em plena decadência) e também funcionar como um meio político de desenvolvimento econômico. O Programa de Metas era constituído por 30 objetivos específicos divididos em 5 áreas (energia, transporte, indústrias de base, alimentação e educação), sendo a área com maior parcela de investimentos as de energia e transporte. Além dessas metas, o presidente tinha o sonho de construir Brasília que segundo ele seria como “a chave de um processo de desenvolvimento que