economia brasileira

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O comerciante de café

No século XIX, a economia cafeeira de firmou diante do regime de trabalho escravo, o financiamento da produção de café nas lavouras ligava-se profundamente á comercialização do mesmo. Os comerciantes do Rio de Janeiro e Santos tiveram papel central neste sistema, dependiam em grande escala dos fazendeiros de café para lucrar com a venda do produto, e obter recursos para produção.
O diferencial de um comerciante comum para um comerciante de café era a pratica de financiador da lavoura. Porém, até a crise de superprodução no final do século XIX e começo do século XX, isso não aconteceu em virtude da exigência de recursos para operação e formação da lavoura.
Há duas razões importantes de recursos financeiros nas lavouras de café, primeiramente o cultivo deste fruto exige um período longo para sua formação, no século passado a colheita só era feita após o quarto ano do plantio e bem modesta. Só era considerada formada a lavoura após o quinto ou sexto ano, os gastos com esta formação, retornavam tardiamente. A segunda razão eram as elevadas exigências no tratamento do cafezal, eram necessárias diversas carpas na lavoura para conserva-la limpa para preservar a planta, assim envolvia uma remuneração monetária no regime de trabalho, exigia muito capital de giro para sua operação. Tais razões merecem atenção para explicar a dependência dos fazendeiros de café diante do comerciante, na época.
Outra explicação era a atenção com a mistura de diversos tipos de café, uma atenção especial com a bebida que refletiam as exigências das demandas externas.
CITAÇÃO DIRETA
As relações entre o comerciante e o produtor assentavam principalmente na necessidade de fornecer o primeiro a massa de recursos indispensáveis para o desenvolvimento das operações de cultura a cargo do segundo durante o período da formação dos cafezais e posteriormente na rotação anual das colheitas com a obrigação taxativa da consignação do produto para a amortização dos adiantamentos

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