Economia brasileira

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Ao contrário do que se seguiu ao primeiro choque, em meados de 1980 foram sentidos os primeiros sinais de escassez de financiamento externo. A dificuldade de renovação de empréstimos evidenciava que já não havia disposição dos credores internacionais para financiar um ajuste sem pesados custos internos no curto prazo.
Os investimentos relacionados à exploração do petróleo, à substituição de energia na indústria e no transporte, à substituição de importações de insumos básicos e nas atividades voltadas para a exportação não só prosseguiram como foram incluídos na lista de prioridades do terceiro plano nacional de desenvolvimento (III PND).
Talvez a conseqüência mais importante do fracasso das políticas adotadas no período 1979-80 no combate a inflação e na redução do déficit em conta corrente do balanço de pagamentos tenha sido a perda de confiança no gerenciamento de curto prazo da economia.
A política macroeconômica que prevaleceu em 1981 e 1982 foi basicamente direcionada para redução das necessidades de divisas estrangeiras através do controle da absorção interna. A lógica dessa política é fazer com que a queda da demanda interna torne as atividades exportadoras mais atraentes, ao mesmo tempo em que reduz às importações as exportações estavam limitadas não pela capacidade, mas pela recessão mundial.
A política a ser seguida baseava-se na contenção salarial, no controle de gastos do governo e no aumento da arrecadação, na elevação das taxas de juros internas e na contração da liquidez real, sem abrir mão do tratamento especial dado as atividades de exportação, energia e agricultura e às pequenas empresas. A pré-fixação das correções monetárias e cambial de 1980, já desacreditada, somente foi abandonada formalmente em novembro, com o anuncio de que a correção monetária acompanharia o índice de preços ao consumidor.
A arrecadação do governo seria beneficiada pela elevação da carga tributária, através do artifício da correção das faixas de imposto de renda em

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