Discurso da onu de 1967

No Brasil em 1967 tem-se o fim do governo no Marechal Humberto Castello Branco e a indicação para presidente o Marechal Costa e Silva. Com a indicação de Costa e Silva para governar o país, mostrou-se que as Forças Armadas queriam prolongar o acontecimento de 1964 por tempo indeterminado. O governo Costa e Silva caracterizou-se pelo avanço do processo de institucionalização da ditadura, o que antes era um regime militar difuso concretizou-se em uma ditadura que eliminou o que restava das liberdades públicas e democráticas. Uma das políticas externas durante o governo Costa e Silva foi a assinatura do tratado de Tlatelolco na cidade do México.
No âmbito internacional, no ano de 1967 veem-se um enfraquecimento da confrontação bipolar e um apaziguamento entre as superpotências. A Europa Ocidental se recupera economicamente e procura se reafirmar política e estrategicamente. Os países do terceiro mundo continuaram fortalecendo a tendência do não-alinhamento como maneira de ajudar a diminuir a competição entre EUA e URSS. Houve também em meados de 1967 o início da Guerra dos Seis Dias, que opôs Israel a uma frente de países árabes, Egito, Jordânia e Síria, apoiados pelo Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão.
O discurso da Assembléia Geral da ONU em 1967 foi feito pelo Ministro José de Magalhães Pinto, na cidade de Nova York na data de 21 de Setembro.
No discurso o Ministro parabeniza o presidente Costa e Silva pela sua eleição. Logo após fala sobre as manifestações que demonstram um melhor entendimento entre EUA e URSS, mas que a corrida armamentista nuclear continua. Discursa também que os países tem que se empenhar para encontrar soluções para os conflitos. Ele fala também sobre a ação conjunta com a UNCAD, e que os melhores cérebros da humanidade são recrutados para criar e desenvolver armamentos militares, e que os recursos tanto humanos quanto materiais parecem cada vez mais distantes da realidade dos países em desenvolvimento e de populações menos