Israel x Palestina
Em 2010, a tensão voltou a subir. O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, decretou a construção de 1.600 novas casas para judeus no setor oriental de Jerusalém, reivindicado pelos palestinos como sua capital.
O anúncio causou oposição até de aliados ocidentais de Israel, como os EUA.
A Autoridade Palestina considera a ocupação judaica na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental o maior impedimento para a paz.
Antigas fronteiras
Em um longo discurso na Casa Branca sobre a política norte-americana para os países árabes em 19 de maio de 2011, o presidente Barack Obama pediu que israelenses e palestinos fizessem concessões para a criação de um Estado Palestino, nas fronteiras anteriores a 1967 e desmilitarizado.
Poucos dias depois, em visita aos EUA, o premiê israelense Benjamin Netanyahu afirmou diante do Congresso americano que Israel se dispõe a fazer "concessões dolorosas", inclusive de terras, para atingir a paz na região, mas que uma volta às fronteiras de 1967 é "indefensável" e também que a capital, Jerusalém, não deve ser dividida.
Antes da assembleia da ONU
Em agosto de 2011, Israel dá a aprovação final para a construção das 1.600 moradias israelenses em Jerusalém Oriental, decretada no ano anterior. O ato dificulta os esforços liderados pelos EUA em dissuadir os palestinos de buscar o reconhecimento na ONU da nação como um Estado.
No início de setembro, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, reitera o apoio que já havia declarado à criação do Estado Palestino. O início da assembleia da ONU está marcado para 20 de setembro.
Cerca de 500 mil judeus vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, áreas capturadas por Israel na guerra de 1967. Cerca de 2,5 milhões de palestinos vivem no mesmo território.
Negociações
Tensão entre palestinos e israelenses
Os negociadores israelenses e palestinos retomarão nesta segunda-feira (29) as negociações de paz, estancadas há quase três anos, em uma reunião organizada pelo secretário