Direitos do aluno

“A construção do sentido deve ser,em parte,diferenciada e, sobretudo inscrever-se em um diálogo singular com um aluno ou com um pequeno grupo,investindo em uma definição coletiva de regras.”segundo Freinet e a pedagogia institucional,o conselho não é o lugar apenas para resolver os conflitos,e sim um espaço onde é possível gerir abertamente a distância entre o programa e o sentido que os alunos dão a seu trabalho, toda sala de aula tem seu contrato pedagógico,que pode estar implícito,onde,por exemplo,o professor não poderá pedir aos alunos o que não foi falado e o aluno também não indagará ao professor coisas que não são úteis.Perrenoud criou uma série de direitos que podem ser aperfeiçoados no contrato pedagógico e didático. 1- O direito de não estar constantemente atento 2- O direito a seu foro intimo 3- O direito de só aprender o que tem sentido 4- O direito de não obedecer seis a oito horas por dia 5- O direito de se movimentar 6- O direito de não manter todas as promessas 7- O direito de não gostar da escola e de dizê-lo 8- O direito de escolher com quem quer trabalhar 9- O direito de não cooperar para seu próprio processo 10- O direito de existir como pessoa
Assim o leitor poderá completar a lista,analisando se deseja saber ou se decide aprender.Atividades podem ser propostas por qualquer pessoa,que é capaz de captar o momento adequado para cada uma: tema de um texto ou desenho,escolha do poema ou canção a aprender ,opção entre vários exercícios do mesmo nível.Com isso entendemos que padronizar é a regra,pois diversificar as atividades continua sendo uma exceção.” A atividade que não tem nenhum componente escolhido pelo aluno tem pouquíssimas chances de envolvê-lo”,com tanta rigidez,o aluno não tem espaço para adaptar a tarefa a seus ritmos,seu corpo, sua visão das coisas,gerando uma ausência de sentido.A diversificação sistemática das tarefas levanta,de fato problemas de gestão de classe e de material que podem