Desenvolvimento / america latina
Em 1990, um projeto foi criado (CEPAL) e divulgado entre os países latinos-americanos para orientar e desenvolver uma economia sustentável com igualdade social a todos, propondoestruturar o crescimento e desenvolvimento com igualdade social e política. Devido a inflação, a dívida externa, desempregoe outros problemas ocasionados nos anos 80, diante do esgotamentodo processo de industrializaçãoe dos impactos da crise econômica, esses países não encontravam respostas concretas para novos desafios referentes ao desenvolvimento.
O projeto de Fajnzylber enfatizava a necessidade de rompimento da heterogeneidade estrutural das economias latino-americanas, com setores industriais e agrícolas modernos, porém atrasados vivendo ao longo do tempo.Ele também argumentava sobre a necessidade de ações do estado para promover o crescimento econômico e a distribuição de renda e trazia novas idéias, como as políticas indústriais direcionadas ao fortalecimento da estrutura produtiva e da competividade internacional, bem como políticas de distribuição de renda e de geração de empregos para diminuir a exclusão social. Contudo isso a superação do subdesenvolvimentoviria com o fortalecimento da democracia, com ajustes na economia, implantação de tecnologias e melhorias da distribuição de renda.
O PIB (Produto Interno Bruto) per capta dos países desenvolvidos cresceu em média 2,4% ao ano entre 1965 e 1986. A relação de equidade (renda dos 40% mais pobres / renda dos 10% mais ricos) resultou num valor de 0,8%, o que significa que os 40% mais pobres tinham renda equivalente a 80% da dos 10% mais ricos. Como exemplo, se a renda per capta dos 10% mais ricos nos Estados Unidos fosse 10 mil dólares por mês, a renda dos 40% mais pobres estaria em torno de 8 mil dólares. Este estudo comprova que alguns países latino-americanos (Brasil, México, Colômbia, Paraguai, Panamá e República Dominicana) nessa época, tiveram alto crescimento,