Descartes e Hume
RENÉ DESCARTES
a)Descartes era motivado principalmente para encontrar uma nova ciência capaz de responder o problema do ser, para isso ele adota a dúvida metódica utilizando uma postura do ceticismo para que com isso pudesse refutar os céticos em que a impossibilidade de conhecimento se trata de um pensamento absurdo, assim ele leva a sua dúvida metódica até as últimas consequências criando a teoria do Deus enganador, supondo que exista esse ser extremamente poderoso e inteligente, mas maligno, que faz com que nos enganemos mesmo em relação àquelas coisas que pensamos melhor conhecer. Em decorrência dessa suposição, Descartes passa a duvidar da veracidade até dos enunciados matemáticos mais simples e acrescenta rigor à sua dúvida da realidade externa, inclusive de seu próprio corpo adotando uma estratégia em que e preciso “nunca aceitar coisa alguma como verdadeira que não a conhecesse evidentemente como tal”, pois acreditava que a dúvida era o primeiro passo para se chegar ao conhecimento claro e distinto pois enquanto não se encontrar algo indubitável, certo, estável e seguro, nada pode se afirmar.
b) O resultado do seu trabalho de questionamento radical das coisas possíveis de serem conhecidas levando em conta que a experiência não pode ser confiável para a busca do conhecimento pelo meio das sensações pelo fato de nos enganar frequentemente, o fazendo com que optasse por considerar que todo o conhecimento seria falso pois se não se pode confiar em seus sentidos e na razão então não se pode ter fundamentos estabelecidos na clareza e distinção. Sobrou-lhe deste ato de generalização da dúvida apenas uma certeza: de que se está duvidando, e se esta duvidando é porque está pensando é se está pensando e porque existe (pelo menos enquanto mente), e