Crise econômica de 2008

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CRISE ECONÔMICA DE 2008

O ano de 2008 testemunhou uma das maiores crises no mundo econômico. Iniciada no sistema financeiro dos EUA no setor imobiliário, com o credito em excesso e os juros baixos que valorizaram os imóveis, migrou para a Europa e em seguida atingiu as economias do globo, chegando ao Brasil em setembro do mesmo ano.
A principal conseqüência dessa crise foi o nível de desaceleração das principais economias mundiais, como os EUA e os países da Europa, em 2008 e início de 2009.
Enquanto a crise está afetando severamente os sete países mais ricos (G-7) e os países-membros da zona do euro (16 países que adotam a moeda única na União Européia), as quatro maiores economias emergentes, os denominados BRICS, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul estão sofrendo com intensidades diferentes.
O problema no Brasil começou com a falta de liquidez, uma vez que a quebra de bancos internacionais influenciou na dificuldade em captar dinheiro no exterior. Segmentos da economia, como financiamento de automóveis e algumas linhas de crédito foram afetadas. A geração de emprego e o crescimento econômico do país foram afetados. A solução da equipe econômica brasileira foi liberar o compulsório retido pelos bancos, bem como facilitar as linhas de crédito em dólares para compensar a deficiência momentânea de capital externo.
Os países da Europa sofreram mais com a crise, pois durante o governo de Fernando Henrique Cardoso foram realizadas reformas econômicas profundas no Brasil como o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (PROER) que implementou sistemas rígidos de controle ao sistema financeiro, deixando o país menos exposto à crise mundial. Enquanto o Brasil incentivou o setor industrial por meio de uma política de redução de juros e isenções fiscais, como o IPI para automóveis, depois para a chamada linha branca, os países da UE despenderam várias centenas de bilhões de euros na tentativa de

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