Criatividade
O compromisso mais saudável não é o que está livre de duvidas, mas o que existe apesar delas”
Roll May.
O tema criatividade evoca o conceito a ela associada de PRAZER, DESCONTRAÇÃO,
DESCOMPROMISSO. Na vida acadêmica e profissional este acaba sendo suprimido pelo
DEVER, REPRODUÇÃO, REPETIÇÃO.
O ensino ou estímulo a criatividade acaba restrito a educação artística, música, teatro.
Ensino que desconsidera a criatividade como facilitadora para o desenvolvimento pessoal intelectual, emocional e social.
Muitos autores afirmam que, na nossa cultura, a criatividade está associada a problemas psicológicos. Mas isso não significa que a criatividade seja necessariamente um produto da neurose. Teorias humanistas definem a criatividade como a manifestação básica de um homem realizando o seu
“eu” no mundo.
Muitas vezes o ato de criar gera um sentimento de culpa, pois novas idéias destroem algo que muitos consideram essencial para a sobrevivência do mundo intelectual e experimental. Picasso: “todo ato de criação é, antes de tudo, um ato de destruição.”
Segundo Rollo May, há uma necessidade de limites para a criatividade, pois o ato criativo originase na luta do ser humano contra e com aquilo que o limita. O confronto com os limites é uma expansão da personalidade humana. Portanto, limitação e expansão se completam.
Nasce-se criativo ou pode-se aprender a ser criativo?
•Talento X Criatividade: o talento pode ter correlatos neurológicos, o indivíduo pode ter talento e não fazer uso dele. A criatividade só existe no ato (ato de criar).
Definições de criatividade:
Curiosidade, imaginação, descoberta, inovação, invenção.
O indivíduo se auto-realiza na criatividade, que se dá na emergência de uma ação que define a relação de um ser com as circunstâncias de sua vida.
Carl Rogers (1975)