Conceitos de filosofia

oratória – arte de falar em público . retórica – arte de argumentar e persuadir; estudo da capacidade persuasiva da linguagem. . argumentação – encadeamento de argumentos desenvolvidos de certa forma que defenda determinada tese. . persuasão – convencimento. No contexto, refere-se a um dos principais objetivos da sofística, que defendia não existir “discursos verdadeiros” ou “discursos falsos”, mas “discursos fortes” e “discursos fracos”, ou seja, convincentes ou não. Nessa medida, o discurso não se relaciona mais em retratar uma dada realidade, mas, o próprio discurso é capaz de provocá-la. .
Sofista – mestres de retórica e oratória, na maioria das vezes viajantes na Grécia do séc. V a.C., que cobravam pelos ensinamentos de suas técnicas e habilidades, geralmente fornecidos para governantes e políticos ou jovens aspirantes dessas posições. . relativismo – Doutrina que afirma que toda e qualquer verdade (seja no campo dos valores morais, da política, do conhecimento, etc.) é relativa ao indivíduo, ao grupo social, à época, ao local, etc. No contexto, mostra-se como conseqüência das principais teses da sofística – de Protágoras (Tese do Homem-medida) e de Górgias (Tese da Incomunicabilidade do Ser). .
Tese do “Homem-medida” – Tese apresentada por Protágoras (Todo Homem é a medida de todas as coisas, do ser das que são, do não-ser das que não-são) que implica numa posição relativista acentuada. Baseando-se na tese do mobilismo de Heráclito, Protágoras extrai as consequências de que, se tudo está em constante movimento, nem aquele que procura conhecer nem o que é conhecido permanecem constantes, o que leva à impossibilidade de existir uma Verdade, de se estabelecer uma linguagem e, consequentemente, do conhecimento. . subjetivismo – Perspectiva filosófica em que a realidade, a verdade, os valores tornam-se relativos ao sujeito que apreende tais objetos ou mesmo só podem ser considerados como existentes a partir de um pensamento que os apreende. Ou seja,