Conar

Vivemos na era da informação midiática e isso resulta em constantes bombardeios sobre diversos assuntos. Um deles é sobre o que há no mercado disponível para os consumidores (lançamentos, promoções, instituições, serviços e produtos de forma geral), mas não quer dizer que o consumidor esteja salvo de possíveis enganações vindas do anunciante.
Hoje uma organização não-governamental tem esse dever. O CONAR não está regulamentando apenas a veracidade de anúncios em circulação, mas também está atento a outros problemas que podem ser associados à má consciência publicitária, como por exemplo persuadir crianças de forma apelativa, fazer alusões a preconceitos (racismos, machismo, hamofobia...), sexismo.
No final da década de 1970, o governo federal tentou implantar uma espécie de censura prévia para tentar uma fiscalização onde nenhum anúncio fosse veiculado sem a autorização federal. Isso levaria a publicidade a um processo intensamente burocrático retardando o direito de liberdade de expressão. Para evitar esse problema e proteger os interesses dos grupos envolvidos no cenário publicitário (incluindo os consumidores), profissionais da área desenvolveram um Código, inspirado em um modelo americano, que teria a função de autorregulamentação. Assim, o CONAR conseguiu manter a possibilidade de liberdade de criação e expressão na publicidade brasileira. Isso leva a alguns objetivos e funções que basicamente definem o CONAR:
Todo anúncio deve ser honesto e verdadeiro e respeitar as leis do país;
Deve ser preparado com o devido senso de responsabilidade social, evitando acentuar diferenciações sociais;
Deve ter presente a responsabilidade da cadeia de produção junto ao consumidor;
Deve respeitar o princípio da leal concorrência;
Deve respeitar a atividade publicitária e não desmerecer a confiança do público nos serviços que a publicidade presta.
O CONAR age de acordo com denúncias, as quais podem ser feitas por qualquer pessoa através de um texto explicativo. A